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Em 2009 fui diagnosticado com uma doença do neurônio motor (DNM) Trata-se de uma doença neuromuscular, progressiva, degenerativa e sem cura. Mesmo assim insisto que vale a pena viver e lutar para que pesquisas, tratamentos paliativos, novos tratamentos cheguem ao Brasil no tempo + breve possível, alem do respeito no cumprimento dos nossos direitos. .

22 de fev. de 2013

Os astros do momento


Células vizinhas ajudam os neurônios a estabelecer conexões entre si.

MARTA SAN JUAN FRANÇA |
Edição 204 - Fevereiro de 2013
 
 
© LUAN DINIZ / UFRJ
Criando redes: proteína secretada por astrócitos...

Por muito tempo consideradas meras coadjuvantes no funcionamento cerebral, as células gliais só entraram em evidência nos últimos anos à medida que trabalhos começaram a comprovar sua importância para o desenvolvimento, a regeneração e a estruturação do sistema nervoso. Elas representam quase metade das células cerebrais – a outra metade são os neurônios – e seu mau funcionamento, sugerem estudos recentes, está ligado ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Agora pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) identificaram mais uma função essencial das células gliais. A equipe da bióloga Flávia Alcantara Gomes verificou que são os astrócitos, o tipo mais comum de células da glia, que controlam a formação de conexões (sinapses) entre os neurônios, as células que transportam e armazenam informação no cérebro.
“Sem as células gliais, grande parte das sinapses não ocorreria de forma eficiente”, afirma Flávia. Em artigo publicado em novembro no Journal of Biological Chemistry, ela e seus colaboradores demonstraram que uma proteína produzida em abundância pelos astrócitos – o fator de crescimento transformante ß1 (TGF-ß1) – regula a formação de sinapses em camundongos e em seres humanos. Para Flávia, a descoberta abre perspectivas para se entender melhor o papel das células gliais no desenvolvimento de distúrbios neurológicos e no envelhecimento. Há sinais de que nos estágios iniciais de algumas doenças e do envelhecimento, antes de começar a morrer, os neurônios perdem as conexões com outros neurônios.
Já havia pistas de que os astrócitos ajudassem na formação de sinapses. Há cerca de 10 anos Ben Barres, Frank Pfrieger e colegas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, relatavam que neurônios de camundongos criados em laboratório faziam mais sinapses na presença de astrócitos. Eles haviam, inclusive, identificado moléculas secretadas pelos astrócitos que induziam a formação de sinapses. Mas essas moléculas apenas estimulavam a formação da fenda química ou da estrutura onde ocorre a transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro, que nem sempre eram funcionais.
 
© LUAN DINIZ / UFRJ
...induz formação de sinpases, pontos coloridos nos neurônios
 
O grupo da UFRJ comprovou que o TGF-ß1 é capaz de fazer as duas coisas: induz a formação dessas estruturas e de sinapses funcionalmente ativas. “Usamos dois caminhos para chegar à mesma conclusão”, explica Flávia. “Uma avaliação bioquímica com modelo in vitro e a análise por eletrofisiologia, que identifica correntes elétricas características de sinapses.”
Durante o desenvolvimento do sistema nervoso embrionário, as células gliais funcionam como células-tronco do córtex cerebral e no sistema nervoso adulto podem dar origem tanto a células neuronais como a astrócitos. Antes, os pesquisadores da UFRJ já haviam descoberto que o TGF-ß1 induzia a diferenciação das células-tronco progenitoras em astrócitos, mas não em neurônios. Na pesquisa atual, o TGF-ß1 oriundo dos astrócitos ganhou um novo papel. Neurônios que cresceram no meio de cultura com essa proteína fazem até três vezes mais sinapses do que no meio de cultura comum. O mesmo acontece quando o TGF-ß1 é injetado diretamente no córtex do animal vivo.
Na verdade, o grupo comprovou que o papel do TGF-ß1 na formação das sinapses do córtex cerebral se dá de forma indireta. O TGF-ß1 aciona a produção do aminoácido (unidade formadora das proteínas) D-serina, que é secretado pelo neurônio e, no meio extracelular, se associa ao neurotransmissor glutamato (ver infográfico acima). Atuando juntos, a D-serina e o glutamato ativam a produção de sinapses no neurônio. E quanto mais D-serina, maior a quantidade de sinapses.
Agora, em humanos
“O grande mérito desse trabalho é, primeiro, mostrar como os astrócitos contribuem em termos bioquímicos para a formação da sinapse e, segundo, mostrar isso com células derivadas de tecido humano”, comenta o neurocientista Luiz Roberto Giorgetti de Britto, da Universidade de São Paulo. Isso porque, até agora, os estudos sobre a relação complexa entre neurônios e astrócitos haviam sido realizados apenas em camundongos e não em seres humanos.
Para o ensaio com tecido humano, a equipe extraiu astrócitos do tecido cerebral que seria descartado de pacientes submetidos a cirurgias para tratamento de epilepsia no Hospital Universitário da UFRJ. “Como o encéfalo humano é mais complexo e difícil de trabalhar, não existia padronização adequada”, afirma Flávia. Os resultados foram parecidos, demonstrando que em termos bioquímicos as células têm o mesmo comportamento dos astrócitos de camundongos.

© INFOGRÁFICO: ANA PAULA CAMPOS ILUSTRAÇÃO: PEDRO HAMDAN
 
“Esse trabalho é fruto de uma ciência multidisciplinar com a colaboração entre diversos grupos de pesquisa básica e clínica”, diz Flávia. Pensando nisso, atualmente, o grupo analisa se astrócitos derivados de modelos animais da doença de Alzheimer ou de pacientes com epilepsia mantêm seu potencial de induzir a formação de sinapses. Em paralelo, o grupo pretende fazer teste semelhante com astrócitos de pessoas com esquizofrenia.
“A habilidade cognitiva humana está associada ao complexo das conexões sinápticas”, diz Flávia. “Da mesma forma, disfunções no processamento de informações no cérebro podem levar a sérias desordens neurológicas. A compreensão do mecanismo pelo qual as sinapses são formadas e reguladas é um passo-chave para o conhecimento do cérebro e para o desenvolvimento de terapias de reparos do sistema nervoso.”
 
Artigo científico
DINIZ, L.P. et al. Astrocyte-induced synaptogenesis is mediated by transforming growth factor beta signaling through modulation of D-serine levels in cerebral cortex neurons. Journal of Biological Chemistry. v. 287(49), p. 41.432-45. 30 nov. 2012

17 de fev. de 2013

FDA aprova novo ensaio clínico em pacientes com ELA

 
 


Por Antonio Jorge de Melo


No dia 11 de fevereiro de 2013  a  ALS Therapy Development Institute (ALS TDI) anunciou que recebeu a aprovação do FDA para realizar  um  ensaio clínico com a droga  Fingolimod em ELA. O Fingolimod já é comercializado pela Novartis AG como Gilenya ™ no  tratamento de algumas formas de Esclerose Múltipla, inclusive aqui no Brasil.
 
Trata-se de um estudo Fase IIA,  “com o objectivo primário de determinar a segurança e tolerabilidade do TDI-132/Gilenya em pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica”, segundo revelou o boletim da ALS TDI.

O ALS TDI é  “um laboratório de biotecnologia, sem fins lucrativos, e o patrocinador exclusivo de financiamento deste ensaio clínico, graças ao apoio que recebemos da comunidade de ELA”, relata o boletim.

 “Foi emocionante ver como o FDA revisou nossa aplicação para testar Gilenya em doentes com ELA", comenta Steve Perrin, Ph.D., presidente e CEO da ALS TDI. "Estamos ansiosos para começar a recrutar pacientes no ensaio clínico de TDI-132 e dar esse passo importante para o entendimento se  Gilenya é ou não um potencial tratamento para ELA."

"Vendo TDI-132 entrar em um ensaio clínico para ELA me dá esperança de que as pessoas que vivem com ELA possam  em breve ser capazes de de voltar a lutar ", diz Augie Nieto, um paciente de ELA e presidente do conselho da ALS TDI. Nieto, através do seu envolvimento como chefe da Associação de Distrofia Muscular de "Quest Augie", tem contribuído grandemente no financiamento da pesquisa que levou para o avanço deste ensaio clínico.


Tradutor Google e texto adaptado. Pode conter erros de tradução.

Imagem meramente ilustrativa.

 

3 de fev. de 2013

Dia Mundial de Concientização sobre as Doenças Raras.

Por Antonio Jorge de Melo

Dia 28/02 é o Dia Mundial de Concientização sobre as Doenças Raras.
Uma doença é considerada rara quando atinge menos de 65 pessoas a cada 100 mil habitantes. Outra definição, segundo especialistas, caracteriza a doença rara quando ela atinge uma em cada 2 mil pessoas.                           
O Brasil não tem pesquisas oficiais que mostrem quantas pessoas sofrem com doenças raras no País. Porém, dados do Instituto Baresi (www.institutobaresi.com), instituição que tem o objetivo de facilitar o acesso a informações a respeito desse tema, revelam que cerca de 13 milhões de brasileiros teriam uma doença rara, o que equivale a cerca de 7% da população.
No dia 27/02 as 14 h será realizado um evento no Salão Nereu Ramos no Congresso Nacional onde diversas Associações de pacientes de DR´s estarão reunidas para discutir ações e revindicar direitos em favor destes 13 milhões de brasileiros.
A ELA é uma DR que acomete de 1 a 2 pacientes por 100.000 habitantes. Por isso, o Movela estará presente no evento em nome dos cerca de 13.000 pacientes de ELA do Brasil. Mas para que logremos êxito em nossa lua, precisamos do seu apoio e da sua união.
  

2 de fev. de 2013

Aimspro - Informações do Diretor da Daval.





Posted: sábado, 28 de julho de 2012 10:44:50
Olá, eu sou Diretor da Daval e eu gostaria de esclarecer alguns pontos levantados nesta linha de discussão.  Precisa ficar claro que ainda não foi concedida  a AIMSPRO uma autorização de comercialização em qualquer lugar para o tratamento de ELA / DNM ou por qualquer outra condição que o produto ainda está em desenvolvimento e está em fase de ensaio clínico. No entanto, devido à evidência eficaz apresentado a data e a falta de quaisquer efeitos secundários graves a MHRA concedidos AIMSPRO um "Specials" licença.
Isso permite que o medicamento seja prescrito por médicos do Reino Unido em uma base de  pacientes chamada para tratar os pacientes "para necessidades médicas não atendidas", onde não há mais nada disponível ou quando todas as outras opções não revelaram qualquer efeito. Ele também está disponível na Austrália, nas categorias A e B do esquema da TGA acesso especial.
Há um estudo clínico Investigador Iniciado para avaliar a segurança e eficácia do AIMSPRO para ELA  ou DNM clinicamente comprovada  sendo realizado em Londres e este tratou 14 pacientes até agora. Esses pacientes apresentaram uma melhora significativa na ALSAQ-40 e uma melhoria significativa nos escores de ALS Jacblecki durante o período do estudo. Ele também aumentou acima e além de sua clínica inicial de pré-avaliação de força muscular, contração isométrica voluntária máxima (CIVM), circunferência do meio da coxa e índice de massa corporal (IMC).
 Um dos pacientes tratados foi Joost van der Westhuizen, que estava na Copa do Mundo Sul-Africano vencendo equipe de rugby e que foi diagnosticado com ELA ano passado. Como referido acima, ele mencionou sua recuperação no  site de sua fundação: http://joost.co.za (por favor, olhe para a parte inferior onde começa Notícias Sobre Joost).
Eu também gostaria de mencionar que o site mymultiplesclerosis referido contém muitas imprecisões ou fora de informações atualizadas sobre AIMSPRO e gostaria de sugerir que você visite o site Daval para os mais recentes desenvolvimentos: http://davalinternational.com/
Espero que este tenha fornecido algumas informações úteis para você.
Sobre a Daval
Daval International Limited é uma empresa de ciências da vida emergente focada no desenvolvimento e fornecimento de novos tratamentos e distintivo por graves necessidades médicas não atendidas, através de uma combinação de inovação, dedicação, empreendedorismo, ciência qualificada e de parceria. Desde a sua criação em 2000, a equipe fundadora e de  gestão da Daval tem uma visão de trazer tratamentos eficazes que visivelmente melhoram a qualidade de vida dos pacientes que sofrem das mais graves e debilitantes doenças neuro-degenerativas, inflamatórias e auto-imunes, e oferecer uma escolha sobre e, acima de algum do modificador da doença tratamentos disponíveis atualmente.
Daval rotineiramente publica informações e notícias mais recentes, incluindo press releases, que pode ser importante para os acionistas, profissionais de saúde e pacientes na seção Notícias e Recursos do site da empresa na Internet, http://www.davalinternational.com. A empresa incentiva todos os interessados ​​a consultar estas seções para mais informações sobre Daval e nosso negócio.
 
FONTE:
Tradutor Google livre. Pode conter erros de tradução.
Imagens meramente ilustrativas